sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Augusto de Morais canta Letice

Ai...Augusto, já te falei que o NT não pode ser exclusivamente poético. Mas compreendo esse seu lado romântico, sempre disposto a uma nova paixão. Sendo assim, publico abaixo o que me enviaste:




À Letice
Le disse, te li
É Letice, viu?
Escreveu num papel
Que Letícia, mais chique
Morena pedida a Noel
Só Deixei de fazer o clique
Podia ter levado o papel
Ler o que sua letra indique

Augusto de Morais

29/11/2013 

Um beijo para você

O palindrômico 10.001

Assim que leu meu post comemorativo, Tupiniqueas entrou em contato para me parabenizar. Segue trecho da carta do profeta:

"Meu caro repórter tupiniquim, atingiste boa marca de leitores. E o número que publicaste não poderia ser mais auspicioso, o primeiro palíndromo da casa de dezenas de milhares: 10.001. Isto é um ótimo sinal, Paulo Coutinho, pois trata-se de algarismo que se mantém o mesmo lido de trás para frente. Sucesso para vós, Ass: Tupiniqueas"

Nota do repórter: Tupiniqueas sabe que sempre tive interesse em palíndromos. Mandou em sua mensagem até duas frases palindrômicas que eu já conhecia, mas repasso aqui para vocês:

Roma é amor
Socorram-me subi no ônibus em Marrocos

Obrigado Tupiniqueas e a todos meus leitores

Paulo Coutinho
29/nov/2013

Consolidado: 10.000 visualizações!

Antes mesmo do desjejum, vim dar uma olhada nos meus blogs e comemorei. Consultadas as estatísticas, passei dos dez mil acessos, caprichosamente 10.001 visualizações, com este Notícias Tupiniquins sendo o mais visto e o das donas-de-casa assumindo o posto de segundo:


1º Noticias Tupiniquins
     www.noticiastupiniquins.blogspot.com.br.............3.779 views

2º Amigo das Donas-de-Casa
    www.amigodasdonasdecasa.blogspot.com.br.........3.117 "    "

3º Um Acidente emMinha Vida (AVC)
   www.umacidenteemminhavida.blogspot.com.br.....3.105 "    "

TOTAL ...................................................................10.001 "    "

Valeu!

Paulo Coutinho,
29/nov/2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Revitalização do entorno da Conceição - Jabaquara

O entorno da estação Conceição do metrô, no Jabaquara, vem sendo revitalizado nas últimas semanas. Plantio de árvores e novo calçamento para pedestres são duas das novidades locais. Confira nas fotos abaixo:

Esse tipo de guarita (esq.) dos fiscais de ônibus vai sumir do pedaço. Serão substituídas por quiosque de alvenaria circulsres, como o que aparece do outro lado da rua, atrás das meninas. cada círculo desse tem três cabines e, pelo que constatei vai ter até um banheirinho (o que deve ser um alívio para os motoristas e cobradores, que cumprem sua jornada indo e vindo, sem parar entre pontos inicial e final.)

O calçadão de pedestre está recebendo novo calçamento - um cimento liso - acho que ficou melhor assim

Agora, o mais legal mesmo são essas palmeiras aí, tlansplantadas em fileira no canteiro central da Avenida Eng. Armando de Arruda Pereira, em frente ao metrô Conceição. Daqui uns 10, 20 anos isso aí vai estar lindo

O Itaú também entrou na onda de revitalização e deu uma embelezada em seus jardins

Como nem tudo é perfeito,me deparo com essa falha absurda: a faixa de segurança termina num jardinzinho e depois se dá de cara com os fundos da banca de jornais

Mesmo problema acima, visto de um canteiro mais central. Reparem que antes de driblar jardim e banca de jornais, o pedestre tem de desviar dos sacos de lixo - felizmente os sujões deixaram o acesso para cadeirantes livre.



Paulo Coutinho,
28/nov/2013

Série epecial de Natal

Não percam a série especial sobre ceias de Natal que o Chef Paulinho apresenta em www.amigodasdonasdecasa.blogspot.com.br

Repórter vai a campo

Preparado para sair a campo, este repórter vai atrás de coisas interessantes para fotografar, escrever e compartilhar. Até a noite haverá novidades aqui. Boa tarde!

Paulo Coutinho,
28/nov/2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

O Sabor da Liberdade

O Sabor da Liberdade

Acabei de opinar sobre bacalhau
mas agora vou falar de algo mais legal
Não é dinheiro, carro, nem o escambau
Corta o auauau e vou rimar com verdade
O que pode ser mais saboroso que liberdade?
Fundamental

Augusto de Morais
26/nov/2013

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Saudações de Augusto de Morais

Saudações

Tudo bão, Limão?
Certo aí, Roberto?
E a Marcella, Daniella?
Boa tarde, comadre
E o cão, amigão?
Legal, Juvenal?
Belê, Tetê?
Joia, Dr. Saboya?
Belexii, Alex?
Rico, Tonico?
Sim, justo, Augusto.

Augusto de Morais
25/nov/2013

Augusto de Morais entra na discussão dos profetas

Às vezes é difícil administrar todas essas minhas vozes interiores querendo se expressar aqui nos meus blogs. Mas como o espaço é democrático, com a palavra, Augusto de Morais:


Sobre profetas e fofocas

Evitar encrencas
Seja nossa obrigação
Mas, em papo de Tupiniquencas
Vou dar minha opinião:
Cuida da tua vida
Ignora o falastrão
Saiba que o ódio convida
E aí não tem perdão
Deixa que a língua maléfica
Um dia lambe o chão

Augusto de Morais
25/nov/2013



Tupiniquincas rebate Tupiniqueas

"Não, Tupiniqueas, eu não prego o revide. Apenas acredito que a semente do mal que há em todo ser humano o leva a seguir a Lei de Talião: 'Olho por olho, dente por dente'. Esquece-se o homem contemporâneo que tal lei vigorava no tempo em que o homens eram bárbaros e viam na reciprocidade entre crime e castigo a única solução para resolver ofensas e diferenças. Quereis subverter minha crença, mas em verdade vos digo: - Pouco há que se fazer com o maledicente, a não ser deixar que ele se envenene com a própria peçonha. Não vos niveleis por baixo. Dia chegará em que o ofensor morderá sua própria língua ou, no melhor estilo da lei de compensações do universo, um terceiro irá o ofender. Se lhe servirá de aprendizado ou não é uma outra questão.

Tupiniquincas
25/nov/2013

Tupiniqueas polemiza e aguarda resposta

Sempre que Tupiniquincas aparece por aqui, Tupiniqueas também se manifesta e vice-versa, claro. Ambos gostam de polemizar com suas diferentes visões de mundo. Segue mensagem de Tupiniqueas enviada ao NT, assim que ele leu o post da maledicência do seu colega Quincas:

"Oh, sábio Tupiniquincas, o que fazer, então, quando se sentir vítima da maledicência alheia? Falar mal também? Não és tu que acredita, pois, na essencial maldade humana? Estou curioso por saber seu posicionamento, caro Tupiniquincas"

Tupiniqueas
25/nov/2013

domingo, 24 de novembro de 2013

Tupiniquincas ataca línguas venenosas

"Nada é mais nocivo ao homem que sua própria maledicência. Evitai falar mal de outrem, tal veneno é pior que o da serpente. E será vossa desgraça. Procurai proferir boas e construtivas palavras, lembrando-vos, sempre, de que o mal é o que sai da boca - sim, tirei isto da Bíblia, senhor repórter tupiniquim - Cuidai da própria vida, que já vos será penoso, pois quem fere com palavras não terá boa sorte. emendai-vos".

O trecho acima foi parte do que pude ouvir do sermão de Tupiniquincas, num grande condomínio residencial paulistano, daqueles com várias torres e centenas de apartamentos. Eu estava no salão de festas, num aniversário infantil quando pela vidraça notei o aglomero de gente e um homem se dirigindo a ela em bom som, do alto de um banco do parque. Peguei a máquina sobre a mesa e fui ver do que se tratava. Para minha surpresa era Tupiniquincas, destilando a sua indignação contra todo tipo de fofoca, intriga e maledicências em geral. Não pude fazer foto, pois começaram a cantar o parabéns lá no salão.Mas aí está o registro escrito.

Tupiniquincas e Paulo Coutinho
24/nov/2013

A melancolia da chuva, por Augusto de Morais


Dias chuvosos
São melancólicos
O temporal vem
e passa logo,mas
essa interminável chuva
Pode matar alcoólicos
Ou não
Tudo é tão incerto e imprevisível
Quanto o tempo em São Paulo
Nada é tão concreto que indivisível
Como provam os heterônimos do Paulo

Augusto de Morais
24/nov/2013

Augusto de Morais homenageia o Jabaquara


Jabaquara

Era 1719 e ia-se a pé ou cavalo 
Pelo antigo caminho de Santo Amaro
A certa altura construíram uma casa
Não era de tijolo, aço ou concretão
Casa se fazia na taipa e no pilão
Por aqui não andava almofadinha
Só bandeirante e negro fujão
A casa em estilo bandeirista
Marcou o nascimento deste bairro
do sul  da capital paulista
De crescer não para
Jabaquara

Augusto de Morais
24/nov/2013

O Despertar, por Augusto de Morais

Quando despertei
Cantavam os bem-te-vis
Dia nublado e chuvoso
Com eles cantarolei Elis
Faz feliz um som gostoso
Fazer música eu sempre quis
Não para ser famoso
Apenas para dizer "arte eu fiz"
Contenta-me nos meus blogs escrever
Tento ser justo demais
Há vários seres no meu ser
E hoje, sou Augusto de Morais

Augusto de Morais
24/nov/2013

sábado, 23 de novembro de 2013

Tupiniqueas leu, curtiu e opinou aqui

Meus queridos heterônimos, a razão de existir da corrupção reside no fato de a Humanidade não ser perfeita como o é sua irmã Natureza. Sois fracos, no que tange aos prazeres da carne e quaisquer outros prazeres da vida. A justiça deve ser pesada com compaixão,
Abraços fraternos,
Tupiniqueas
23/nov/2013

Toda Humanidade é hipócrita, afirma Tupiniquincas

Estava eu sentado num banco do Pátio do Colégio, no centro de São Paulo - marco onde Padre José de Anchieta fundou a cidade em 1554 -, laptop sobre o colo, a escrever. Sinto um toque no ombro direito, viro e dou de cara com Tupiniquincas, que me indaga: "O que tanto escreves aí, ó jovem repórter tupiniquim?"

Expliquei-lhe que estava esboçando um post sobre corrupção para o "Notícias Tupiniquins". Revelei que o gancho do meu texto era o fato de que hoje, em terras tupiniquins, estão até prendendo corrupto do alto escalão, a exemplo do caso do mensalão.

Tupiniquincas lançou-me olhar fixo e friamente argumentou: "Filho, és hipócrita! A sociedade é hipócrita. Toda Humanidade é hipócrita! Veja: A maioria vê como corrupto apenas aquele que se beneficia com dinheiro ou benesses, enquanto o corruptor é tão-somente o esperto. Em verdade vos digo: O corruptor é tão CORRUPTO quanto o corrompido! E atire a primeira pedra quem nunca pagou uma propininha para facilitar alguma coisa.

Tive de concordar com Tupiniquincas e fiquei de levar em conta suas considerações para elaborar este post.

Paulo Coutinho e Tupiniquincas
23/11/2013

Augusto de Morais, meu terceiro heterônimo

Com vocês... Augusto de Morais, meu terceiro heterônimo.  Ele é minha voz poética e literária e será colunista nos meus blogs, em especial no Notícias Tupiniquins. E estreia agora mesmo com um poeminha de apresentação:

Muito honrado com o convite
Do ilustre jornalista Coutinho
Quem será que resiste
A escrever um pouquinho?
Augusto de Morais

23/11/2013

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Feiras livres proporcionam ver produtos de perto e fazer boa economia

Artimanhas do consumidor de feiras livres


Embaladas, no supermercado, não tem como fazer uma inspeção assim, não
Revendo as fotos da feira livre, pesquei este flagrante de quando tirava fotos das mangas. Sem querer, registrei a conduta de um típico consumidor de feiras livres. O perfil é de senhoras e senhores que gostam de ver bem de perto o que compram para levar para casa, e que prezam pelo seu pouco dinheirinho - boa parte dele proveniente das magras aposentadorias que lhes couberam. Ah, e que não tem vergonha de pechinchar, pois na feira é fácil obter um descontinho e fazer contrapropostas. No caso aí da foto, se este senhor oferecer os mesmos R$ 3,00, mas por CINCO mangas, em vez das quatro oferecidas, é quase certeza que fecha negócio com o feirante. Os maiores descontos e promoções costumam ocorrer na hora da xepa, ou seja, o famoso fim de feira, quando os feirantes viram as plaquinhas dos preços, cujo verso já constam as promoções. Ou é na base do grito: "Leva freguesa, leva salada para casa, é alface grande e bonita. Leva duas por R$ 1,00...uma moedinha só freguesa! Verdura é saúde".

Paulo Coutinho,repórter e também frequentador de feiras
21/nov/2013



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O niver da Stellinha - Parte 1

Hoje estou tendo  o prazer de reportar a festa de aniversário de uma mocinha muito bacana, assim como toda a sua família, a Stellinha, completando neste dia de Zumbi seus 28 aninhos. Veja abaixo alguns flashes da primeira parte do evento desta minha querida vizinha, pois vim aqui só para postá-la e retornar para registrar o parabéns a você, se der tempo.


A aniversiante Stella abraçada ao seu pai o Sr. Carlinhos

Jack e a amiga Carlotta, com dois ts

Jack, com seus novos ares britânicos, pegou o vôo na madrugada de Londres só para vir ao aniversário da amiga Stellinha, aqui em São Paulo. Fala aí, galera, gente FINA é outra coisa. Sorte nossa, azar da sempre cinzenta Londres...perdeu a luz contagiante do sorriso dessa mocinha. NOTA 10 para ambas no quesito SIMPATIA

Carla faz o pé, Julia molha a mão e a Renata observa

Eita aguinha boa. Julinha, filha da Stellinha

Jack continua bebendo, Carla a escavucar seu dedão e Renata a observar

Patrícia (irmã da aniversariante, como a Carla); Jack, Stella e Eder

Julia chegou para ajudar a tirar a pelinha do dedão da titia Carla: criança sofre, né?

Não se enganem com as aparências, essa japinha é da pá virada

Enquanto isso, a molecada doidinha nos videogames (acima) e a Princess parece preferir ficar alheia a tudo (abaixo)


Xiii...deram energético para o Guilherme. E essa meninada já é toda ligada nos 220. Hoje dorme, não

Tia Patrícia deu cascudo na sobrinha Julia só para usar sua cadeirinha de bebê para tomar sol, no melhor estilo de laje do morro carioca

Olha a Tacila aí, para os amigos Tata, ela é da pá virada, mas é boazinha, sua maior perversão é gostar de ver dentes saindo da boca dos pacientes do seu patrão dentista

Quando vim postar a tarde continuava a ser de pedicura, era uma mulher fazendo o pé da outra
E Julia continuava a esbanjar sua simpatia pelo quintal, quando chegou na bacia de água (abaixo) parece ter pensado: "Quer saber de uma coisa? Vou é molhar minhas mãozinhas outra vez. hehe

AJulia é minha amiguinha, manda-me beijinhos com a palminha da mão espalmada quando me vê do outro lado da rua. Fofa
Paulo Coutinho, repórter do cotidiano tupiniquim
20/nov/2013

Chef ensina a preparar saborosas alcachofras ao molho


Aprenda com o Chef Paulinho a preparar deliciosas alcachofras e surpreenda a todos com seus dotes gastronômicos. Veja como se faz em:
www.amigodasdonasdecasa.blogspot.com.br

Paulo Coutinho, repórter e "chef",
20/nov/2013

Dia da Consciência Negra

Zumbi foi o líder do mais famoso e importante quilombo do período colonial da História do Brasil, o Quilombo dos Palmares, formado por quilombolas, escravos fugitivos das fazendas das Capitanias da Bahia e Pernambuco. Esse Quilombo ficava localizado em Penambuco, na região da Serra da Barriga. O Quilombo dos Palmares era composto por vários mocambos (núcleos de povoamento). Os principais foram: Subupira, Macaco e Zumbi. De acordo com historiadores, o Quilombo de Palmares atingiu população de 15 a 20 mil quilombolas na segunda metade do século 17. Essa Época foi o auge deste quilombo surgido no final do século 16.

Considerado uma ameaça à organização política e social da Colônia, o governo colonial organizou várias expedições para reprimir e dominar o Quilombo de Palmares.
Porém, os colonizadores só conseguiram acabar com o Quilombo dos Palmares em 1695, após a investida militar do bandeirante Domingos Jorge Velho.
Assim, em 20 de novembro de 1695, Zumbi foi emboscado e morto.

Zumbi, um ícone da liberdade tupiniquim
Por esse motivo, todo dia 20 de novembro  comemoramos o Dia da Consciência Negra. A data é uma referência e homenagem à Zumbi dos Palmares e a todos os negros que resistiram bravamente à escravidão.

Paulo Coutinho, tupiniquim resgatando a memória nacional
20/nov/2013

Um dos inúmeros livros que ilustram e contam a vida deste herói



19 Novembro - Dia da Bandeira Nacional

Este post está sim, atrasado, o Dia da Bandeira foi ontem, 19 de novembro, mas aí vão minhas homenagens e lembranças sobre esta data. Começo recordando como era comemorado o Dia da Bandeira durante minha infância e quase toda adolescência. Darei uma pista aos perspicazes leitores: sou um brasileiro nascido em 1964. Sou um pouco velhinho, sim, quase 50 anos! Mas se não o fosse não teria vivido o suficiente para contar histórias como esta que vou contar aqui. Ou seja, eu nasci no ano da Revolução Militar que se tornou uma Ditadura das bravas durante seus mais de 20 anos de vigência. Os milicos vieram para valer e, nós crianças, não fôramos esquecidas, não. Nas escolas, os professores obrigavam a nós, crianças da época, a manter uma postura militarizada. Para cantar hinos como o Nacional e o da Bandeira (aquele que começa assim, Salve lindo pendão da esperança...salve símbolo augusto da paz....) Fazíamos formação de soldadinhos no pátio: um braço de distância do colega da frente, depois, braços paralelos ao corpo em posição de "sentido". Se houvessem espectadores numa das laterais do recinto, havia ainda as ordens "virar à direita" ou "virar à esquerda", se fosse o caso. Lembro que, às vezes, até marchávamos! Hoje, estou certo que, naquele momento histórico,queriam nos formar jovens patriotas. O patriotismo era, aliás, o grande argumento dos militares para combater as correntes comunistas que aqui já havia na época. Mas acho que a intenção ao nos fazer de  soldadinhos, era mesmo fazer o golpe parecer simpático a nós, crianças. Certo é que ninguém gostava de ficar fazendo aquilo antes de cantar um hino, muitas vezes debaixo de sol forte no pátio. Pronto lembrei mais uma história tupiniquim e minha. A de que fui soldadinho sem ter servido o serviço militar obrigatório. Voltando à Bandeira Nacional Brasileira: repare como ela fica ainda mais linda tremulando ao vento:



Paulo Coutinho, hoje cívico por opção,
19/nov/2013

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O movimentado aeroporto de Congonhas - 2º Capítulo



Este movimento vindo do sul começa umas 5h30, 6h00, quando as condições de vento estão favoráveis para se pousar deste lado.

Após descer o primeiro é um atrás do outro e adeus sono matinal.

Ops! Esse aí eu perdi, eu disse que passam muito rápido

E assim vai o dia todo, Gol...TAM, TAM, Gol, essas duas é a que mais voam aqui por cima.

Outro TAM, em apenas 20 miutos de observação!

Pensando, mas de olhos e ouvidos atentos nos aviões
Neste novo post sobre morar perto do aeroporto de Congonhas, fotografei por uns 20 minutos aviões descendo pela cabeceira sul da pista - o que indica que os aviões grandes hoje estão subindo em direção norte, cuja cabeceira fica no bairro de Moema. Peculiaridades que só quem mora próximo a dezenas de anos sabe distinguir. A dificuldade de captar as imagens acima está no fato que meu ângulo de visão se limitava a uma estreita faixa - dois a três metros de vão entre a minha casa e do vizinho. E, apesar de passarem bem baixinho, eles são muito rápidos, um vacilo e passam sem ser registrados. Tem gente que não acredita, mas o aeroporto de Congonhas tem tráfego parecido ao do Terminal Inermunicipal do Jabaquara, com seu entra e sai de ônibus de/para a Baixada Santista

Pensando no que escrever

Eu, o repórter do cotidiano tupiniquim, pensando no que escrever nos meus posts de hoje

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Riviera e Sujinho, duas instituições paulistanas

No recente passeio à Avenida Paulista tive a oportunidade de rever dois lugares que eu frequentei bastante há uns 30 anos, durante o final dos anos 1980 e década seguinte: são eles o Bar Riviera e a Churrascaria Sujinho, ambos na Avenida da Consolação, lá no final da Avenida Paulista. Aliás, lembrei de uma piadinha que compara a Avenida Paulista ao casamento. Diz o anedotário popular que ambos começam no Paraíso e terminam na Consolação...hehehe. Voltando aos estabelecimentos citados, em minha modesta opinião, as duas casas, uma delas, o Riviera, andava fechado há um bom tempo, reabrindo no último mês pelo que li na Folha de S. Paulo, sofreram um processo de elitização.

No caso do Riviera, a explicação parece óbvia: com a chancela do renomado chef Alex Atala, como um dos sócios, a casa não haveria mesmo de reabrir com a antiga cara de “botecão da madrugada”, apesar de sua áurea de já ter servido inúmeras celebridades outrora. Uma das histórias famosas do lugar foi a comemoração de Chico Buarque de Holanda, que ali brindou com uísque o sucesso de sua “A Banda”, ao vencer um daqueles festivais de MPB que existiam nos anos 1960.
Nova fachada do Bar Riviera, reformado e agora comandado pelo chef Alex Atala e mais um sócio

Voltando à minha avaliação, quero dizer que nem precisei entrar no local para tirar a minha conclusão. Só pelo segurança de terno preto à porta já deu para constatar que este novo Riviera, nada tem a ver com o despojamento do antigo, onde se reuniam políticos, artistas e jornalistas, entre quais este que vos escreve, em animadas discussões regadas sempre a muita cerveja.

Quanto ao Sujinho, sua fachada já denuncia a elitização. Minha impressão deste “fecha nunca” – funciona 24 horas – é que parece ter optado por privilegiar um público mais normalzinho, em detrimento do ambiente mais “underground” das madrugadas ali, que eu bem conheci. Naqueles tempos, o Sujinho também era conhecido pelo codinome “Bar das Putas”. Sim, porque, além do público intelectualizado, semelhante ao do Riviera, o local também era muito frequentado pelas profissionais do sexo – e neste trecho da cidade muitas há, certamente. Em resumo, todos trabalhadores ou na farra durante a madrugada, sempre tinha o Sujinho como opção para fazer uma boa refeição a preços justos. E eu, que costumava trabalhar nas madrugadas no início de carreira, também costumava passar por lá. Hoje, dando uma pesquisada no cardápio, percebe-se que os preços estão, sim, mais salgados. Não comi nada para atestar se a boa qualidade continua sendo ponto alto. O que posso dizer é que, de razoável, encontrei a cerveja Serra Malte a R$ 8,50 – preço similar ao praticado em barzinhos de bairros não tão bem localizados. De qualquer maneira é sempre bom retornar a antigos pontos famosos de Sampa para ver como estão agora.

Paulo Coutinho,
18/11/2013

domingo, 17 de novembro de 2013

Carta de Paulo aos Tupiniqueaenses

1ª Carta de Paulo aos Tupiniqueaenses

Caros seguidores de Tupiniqueas, não estou aqui para fazer juízo de valores e muito menos,média com quem quer que seja. Escrevi tão somente o que vi e ouvi. Não estudei em EPA alguma, mas não sou bobo.

Saudações, Paulo Coutinho,
17/11/2013

Tupiniqueas defende o colega Tupiniquincas

Carta do profeta Tupiniqueas em defesa do colega Tupiniquincas


Caro repórter da imprensa tupiniquim, apesar das diferenças ideológicas e filosóficas com o profeta Tupiniquincas, incomodou-me o tom de galhofa com o qual o senhor comentou o fato. Gostaria de informar-vos, senhor sabidão, que Tupiniquincas estudou comigo na EPA - Escola de Profecias Apocalípticas. Esmiuçou o Apocalipse, segundo João Evangelista, e deve ter se lembrado na hora da frase de Lucas, que também tem seus escritos marcadamente apocalípticos. Procure se informar melhor senhor jornalista de "grande estirpe". 
Saudações fraternas de Tupiniqueas,
17/11/2013

Tupiniquincas plagia e é desmascarado pelo repórter tupiniquim

No momento em que estava fazendo as fotos do casarão junto ao edifício envidraçado para o post do rolê pela Avenida Paulista, eis que surge do meio da multidão, Tupiniquincas, indagando-nos - o amigo Alex pode confirmar a existência do legendário profeta: - "Vôs admirais essas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído". Retruquei-lhe: " Ei, seu Tupiniquincas, essa frase aí eu conheço, não a teria tirado o senhor, vejamos... do sexto versículo do 21º  Capítulo do evangelho de Lucas? - Menino, como você foi descobrir isso? - "É preciso bem mais que um plágio para ludibriar um veterano repórter tupiniquim da minha estirpe, caro Quincas", disse-lhe com um sorrisinho no canto da boca.

Paulo Coutinho e Tupiniquincas
17/11/2013

Aaaóóófff, uma enxurrada de acessos...7.000! Muito Grato!

Menos de uma semana pós ter noticiado aqui para vocês o alcance da marca de 5.000 acessos nos meus três blogs, eis que chego agora, às 16 horas de domingo, à bonita e expressiva marca de 7.000 visualizações das minhas páginas.

AVC...........................2.496 acessos
Notícias Tupiniquins..2.297  "    "
Donas-de-casa...........2.251  "    "
Total (17/11/2013)....7.044 acessos

Rolê pela Paulista - Segundo Passeio

A Avenida Paulista, símbolo da nossa cidade, está longe de ser a maior via paulistana, com suas poucas centenas de metros de extensão. Mas ela é enorme em significados. A contraposição de edificações antigas e modernas, por exemplo, é um deles, como mostra a foto abaixo. O casarão retratado é símbolo da riqueza cafeeira no início do século passado, quando a Avenida Paulista era o endereço preferido pelos barões do café, além de industriais, como o Conde Matarazzo, que também chegou a morar ali. Hoje, infelizmente, esse casarão da foto é um dos pouquíssimos, três ou quatro, remanescente dos tempos áureos do café. Porém, com um pouco de imaginação, dá até para se ver a elegância daqueles cavalheiros e damas que ali habitavam ou frequentavam festas das mais requintadas. Outros tempos, sem dúvida. O que permanece igual é o perfil de lugar da riqueza. Se ontem o dinheiro estava na mão de prósperos fazendeiros, hoje, a bufunfa está representada pelos bancos e grandes conglomerados multinacionais que escolheram a Avenida Paulista para abrigar suas sedes. Considerei tudo isso antes de sair de casa ontem, para fazer este segundo post sobre este marco paulistano. Depois do passeio, com o auxílio luxuoso do amigo Alex - ele está pegando gosto pelo jornalismo - essa minha profissão é mesmo viciante - uma pergunta intrigou este inquieto e curioso repórter tupiniquim: Será que a Avenida Paulista de 1913 também tinha artistas de rua, como na sua versão século 21? Não sei, não, mas tudo que vem abaixo nós vimos ontem, num passeio que se estendeu até umas 21 horas, pela Avenida incrivelmente lotada de gente, como no horário de rush num dia de semana. Mas você nota nas expressões dessa gente, um semblante bem diferente ao carregado nos dias de trabalho duro e correria na metrópole.
O antigo e o moderno se misturam na emblemática Avenida Paulista. Esse casarão, dos poucos que restaram no local, tem até uma mini floresta como jardim.

Feirinhas de artesanato exposto no calçadão é uma das atrações  nos finais de semana da Avenida Paulista

O artista Rafael mostra uma matriz utilizada na confecção de seus quadros. Todas as obras mostradas nas fotos
acima e abaixo foram feitas por ele, que usa a técnica da xilogravura. Deve dar um trabalhão danado esculpir figuras na madeira para depois "carimbá-las" com tinta acrílica sobre folhas de papel de 40 x 60 cm. Ele vende cada obra dele, nesse tamanho, a R$ 20,00. E Rafael é apenas um das centenas de artistas que se apresentam regularmente ao longo da Avenida.


A dança do  Michael Jackson "genérico" atraiu a atenção do garotinho aí

É... aqui, tempo é dinheiro. Mais ou menos uns dois meses antes do Natal o comércio já está todo enfeitado, como o Center 3, que está com sua  decoração natalina pronta

Olha ele aí, de novo, o Michael Jackson tupiniquim, demonstrando seu famoso passo, o "moon walk"

As estátuas vivas são uma arte que se vê muito pelas ruas da região central de São Paulo. Gostei bastante dessa performance, primeiro pela perfeição de maquiagem, concentração, postura e equilíbrio do artista. E também, por representar Fernando Pessoa, um dos maiores escritores e poetas da Língua Portuguesa, só comparável a outro rigante, o seu patrício Camões

E para você leitor/leitora ver que a estátua estava mesmo viva, esta foto registra um momento em que se mexe para entregar um papelzinho para uma mulher que fez uma pequena contribuição na caixinha instalada a frente do seu pedestal. É assim que a brincadeira funciona e prende a atenção de todos. Pois a estátua só se mexe quando caem moedinhas ou algum trocado em seu cofrinho. O contribuinte é então  brindado com um papel contendo frases da obra do autor representado.


Paulo Coutinho
17/11/2013

sábado, 16 de novembro de 2013

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Segunda chance? Vejam o que dizem os profetas

     Tupiniquincas implica com a mídia de modo geral. Não entende o porque da repetição massacrante de tragédias, crimes e desgraças em geral. Quando vê a cara de um assassino confesso na telinha, diz sempre a mesma frase: - um sujeito desse não se recupera não, veja, o mal está estampado em sua face.  Tupiniqueas, certa vez, falou sobre o assunto em seu lendário sermão da Serra da Cantareira, na zona Norte da Pauliceia: - Filhos, todo o homem merece e deve ter uma segunda chance na face da terra. Defensores da pena capital nada mais fazem do que menosprezar a vida. A chance deve ser dada, mas vós, iníquos, emendai-vos enquanto há tempo.

Tupiniquincas e Tupiniqueas,
15/11/2013

Minha propaganda

Leiam também:

www.umacidenteemminhavida.blogspot.com.br



e




www.amigodasdonasdecasa.com.br

Notícias Tupiniquins: mais de 2.000 acessos

Nesta tarde de feriado, além de ter atingido os seis mil acessos em todos três blogs, arredondei outra marca, o que me deixa muito contente. Este Notícias Tupiniquins acaba de ultrapassar os dois mil acessos.

Paulo Coutinho
15/11/2013

6.000 acessos dos meus blogs

Eu e meus outros eus profetas agradecemos aos leitores que contribuíram para que chegássemos, hoje, aos seis mil acessos, assim distribuídos:

www.umacidenteemminhavida.blogspot.com.br......2.148 acessos

www.noticiastupiniquins.blogspot.com.br................1.956  "       "

www.amigodasdonasdecasa.blogspot.com.br...........1.904 "      "


Total........................................................................ 6.008 acessos *
* estatísticas de hoje, 15/11/2013, às 16h30

Tupiniquincas e Tupiniqueas debatem na República

Naquele tempo Tupiniquincas já pregava às multidões da Pauliceia, o cuidado que se deve ter ao lidar com o mal inerente à condição humana: "Preveni-vos da maledicência alheia e fujais à tentação ao revide. Mantenha a consciência tranquila, acaso isso consiguais ter, já que também maldizeis a outrens sem escrúpulos. Ouçai, procurais vos corrigir e exterminais sua tendência à maldade". Misturado à multidão de paulistanos, nesta ocasião festiva na Praça da República (linha vermelha do metrô - leste-oeste), mas naquele tempo andava-se a pé ou a cavalo mesmo, estava Tupiniqueas a meditar: "Mas que papo é esse de essência maligna?" Não se conteve e pôs-se a esbravejar: - O homem é essencialmente bom, nobre colega, atraindo imediatamente as atenções de milhares que até então se fixavam a Tupiniquincas. E este revidou a disparar perguntas a Tupiniqueas, naquilo que havia virado um debate público sobre o bem e o mal:
- se o homem tem essência tão boa assim, explica aí para a Pauliceia reunida os seguintes porques:

- Por que ainda, em pleno século 21, há fome no mundo?
- Por que a justiça dos homens, além de tardar, por vezes falha, também?
- Por que as guerras nunca deixaram de existir, mesmo numa fase dita civilizada da humanidade?
- Se todo mundo é bom, por que uns parecem melhores que outros?
- Por que a distribuição de renda é tão mal distribuída em quase toda a parte do mundo?

Responda aí, oh Tupiniqueas, provocou Tupiniquincas. Na falta de respostas, o rabugento profeta, descrente da bondade humana, pegou seu cajado e pôs-se a andar com suas sandálias de couro, entre os cavalos e carruagens "estacionados" por todo o arredor da praça, bem como do vizinho Largo do Arouche. O destino de Tupiniquincas era o de evangelizar (no seu evangelho, é bom que se diga) o Povo da Pompeia, bairro da Pauliceia, que assim como o povoado de Perdizes (aliás, como pregarei a eles? : Povo Perdigueiro? - acho que não - ia pensando o pensador pelo  caminho). Então, Pompeia e Perdizes são famosas pelas ladeiras de suas sucessivas colinas. Caminhou por subidas e descidas íngremes por mais de 12 horas, mas aquela, bem sabia, era a sua sina. Até a próxima aventura., com nossos contraditórios profetas, ou a qualquer momento em caráter excepcional.

Tupiniquincas e  Tupiniqueas, em debate na Praça da República de outrora.
15/11/2013

Paulo Coutinho e seus heterônimos


Estava devendo para vocês esse texto explicativo sobre de onde surgiram os profetas Tupiniquincas e Tupiniqueas. É simples: eu sou um ortônimo, criador de heterónimos, como bem elucida o verbete abaixo, retirado da net. 
Estátua viva representando o escritor português Fernando Pessoa, o ortônimo  mais famoso que eu conheço.

Dou vida a Tupiniquins e Tupiniquincas, porém eles têm personalidades próprias, que podem ser consideradas facetas da minha própria. Tupiniquincas tem o perfil bem definido do profeta do caos. É sempre pessimista e catastrófico.  Já Tupiniqueas é mais positivo e acredita na bondade e na capacidade regenerativa do ser humano. O ponto em comum entre nós três está no olhar agudo e crítico sobre a sociedade brasileira e, em especial, a paulistana. Divirtam-se caros leitores, pois eu estou me divertindo muito com tudo isso.

Paulo Coutinho, o ortônimo
15/11/2013





Heteronímianota 1 (heteros = diferente; + ónoma = nome) é o estudo dos heterónimos, isto é, estudo de autores fictícios (ou pseudoautores) que possuem personalidade. Ao contrário de pseudônimos, os heterônimos constituem uma personalidade. O criador do heterônimo é chamado de "ortônimo".

Telefonia tupiniquim



Eu não sou tão antigo e sábio quanto meus heterónimos Tupiniquincas e Tupiniqueas, mas sou, sim, de uma época em que era muito difícil se conseguir uma linha telefônica fixa para sua casa. O serviço era puramente estatal, a cargo da Telebrás e suas subsidiárias, como a Telesp, aqui em São Paulo. Funcionava assim: você se inscrevia no Plano de Expansão – bonito nome, não? – e ficava numa fila de espera que poderia demorar anos até chegar a sua vez. Ah, você pagava por isso. Na prática, cada consumidor ajudava a custear a tal ”Expansão”. Já com a linha paga e instalada, depois de um bom tempo, a Telesp mandava uma carta informando sobre os títulos de ações da empresa a que você tinha direito. Não lembro em quanto resultou a venda dessas minhas ações, só sei que era um dinheirinho bom para época (seriam cruzeiros, cruzados, cruzeiros novos? – ah, a nossa moeda mudava muito naqueles tempos bicudos de hiperinflação que marcaram o fim dos anos 1980. Lembrei! Na verdade, embarcávamos na nova era do Real, mais precisamente do pré-Real, mas isso posso contar depois, vamos ao que interessa).
Sergio Motta, ministro de FHC,
morto em 1998
            A grande mudança do país nessa área veio durante o governo FHC, no final da década de 1990. Esse foi o período dos esboços das grandes privatizações de estatais. Conheço bem essa fase, pois, então, atuava como jornalista no setor industrial e de energia. Tive a oportunidade de entrevistar o grande artífice das privatizações da telefonia durante o governo FHC: seu ministro das Comunicações, Sergio Motta. O homem era um tratorzão, tinha afama de postura rude, às vezes, mas conhecia o assunto e encarnava o espírito privatizador daquela gestão federal. Na ocasião, Motta explicou-me quais eram os planos para desenvolver no país novidades como a banda larga para internet e telefonia celular. O plano pareceu-me bem feito e razoável. Eles “fatiavam” a telefonia celular também por bandas, diferenciadas tecnológica e regionalmente. E essas fatias seriam efetivamente leiloadas só depois de sua morte, por infecção hospitalar, em 1998 – especula-se que a doença fora provocada por falta de manutenção do ar-condicionado do seu gabinete, puxa!
Vieram então as grandes multinacionais do setor que ainda aqui estão, e o resto da história todo mundo sabe:
            As gigantes da telecomunicação vieram de olhos gananciosos no grande potencial de nosso país, porém nunca, em meu julgamento, se esforçaram tanto assim para nos prestar serviços ao nível em que prestavam  em seus países de origem. Mais ou menos como se dissessem: “Esse povinho tupiniquim não precisa de tecnologia de ponta, quer só falar ao telefone, vamos ganhar dinheiro e eles que se lasquem”. E é na prática o que está acontecendo conosco. 
Vou dar um exemplo prático:
Comecei a escrever só agora, porque fiquei mais de 20 horas sem conexão, assim como televisão a cabo. Ambos serviços prestados pela empresa Net (que me cobra quase 100 paus por uma conexão de 5 megas, mais uma programação chifrim de TV, que praticamente só traz os canais abertos). A bem da verdade, porém, a partir da reclamação, ontem, mais ou menos às 16h, até que agiram rápido. O técnico veio hoje às 9h e pôs tudo para funcionar. O motivo relatado por ele para a falha foi no mínimo prosaico, para não dizer bizarro: Disse-me o moço que o problema estava no poste da rua. Deu a entender que fora causado por outro colega funcionário da Net. Teria o distraído invertido a numeração da minha casa na etiqueta deles lá no poste. Esse mesmo camarada ou outro da turma da Net constatou que o plano não coincidia com a outra casa numerada e, simplesmente, desligou o serviço. Tudo conjecturas do moço, mas que fazem sentido, fazem, além do que, se trabalha lá, sabe como funciona (ou não) as coisas.

            Em resumo, como consumidor, sinto que não temos para onde correr. Aqui em São Paulo, por exemplo, as opções  de internet se resumem, praticamente, à Net ou à Vivo. Sobre novas competidoras com rede de fibra ótica, como Claro e TIM, pouco posso falar a respeito, são novas, nunca ouvi falar bem ou mal, a não ser da pouco ética mocinha atendente da Vivo, que desandou a falar mal dessa nova concorrência, alegando que ainda não dominavam a tecnologia de fibras óticas, pode?

Paulo Coutinho, repórtertupiniquim que vivenciou grandes momentos da República.
15/11/2013




quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Tupiniquincas e Tupiniqueas debatem a educação dos filhos

Naquele tempo, caminhando pela grande metrópole e observando seu povo, Tupiniquincas, rodeado por populares na Praça da Sé, ensinava: - Ouvi o que vos digo, "Educai as vossas crianças, pois é em casa que elas vão aprender, com exemplos, coisas como respeitar os mais velhos e as diferenças entre as pessoas. Não deixeis essa tarefa com a escola, pois lá os pequenos aprenderão outras coisas sobre os homens e o planeta em que vivemos, mas a tarefa de transformá-los em jovens e adultos responsáveis e respeitadores recairá sempre sobre os pais e responsáveis". Por perto, Tupiniqueas retrucou: - Oh, Tupiniquincas, lembrai-vos que esta geração parece já vir "programada" para lidar com toda modernidade. Esse preparo a levará à melhor compreensão do homem e das coisas do mundo, proferiu nosso profeta em seu característico otimismo em contraposição ao catastrófico Tupiniquincas.


Paulo Coutinho, Tupiniquincas e Tupiniqueas, trinca de entidades que se misturam e escrevem posts sobre a vida dos humanos.

Paulo Coutinho,
14/11/2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Meu por-de-sol


Sampa, 19h30 do horário de verão, o sol se põe. Gosto muito destes dias mais longos do ano.
Por-de-sol de hoje, visto a partir da janela do meu escritório

Paulo Coutinho,
13/11/2013

Tupiniqueas, o contraponto de Tupiniquincas

Tupiniqueas, o profeta de um mundo melhor

Já naquele tempo, Tupiniqueas alertava: a terra em que habitas é o vosso lar. Amai e compreendei as coisas da natureza e fazei o possível para manter a ordem natural das coisas. Tupiniqueas foi contemporâneo de Tupiniquincas, deste se diferindo por ter criado uma escola filosófica mais positiva, em contraposição à visão apocalíptica de Tupiniquincas. Tupiniqueas acredita na evolução da humanidade. - E em vossas mãos, jovens, está o poder da transformação.


Tupiniqueas, filósofo positivo,
13/11/2013

O dia em que Tupiniquincas subiu às alturas.... e viu

Naquele tempo, Tupiniquincas, barba e cabelos já enbranquecidos pelo tempo, subiu ao mirante do prédio do Santander (ex-Banespa), no centro de São Paulo. Queria ele compreender  o porque daquela gente ter tanta pressa. E, ali de cima, viu pessoas andando de cá para lá, feito formiguinhas em trajeto entre formigueiro e um montinho de açúcar. Pelo que andou estudando sobre urbanismo e os enormes problemas das grandes cidades, vaticinou: Oh! grandiosa São Paulo chegará o dia que tuas engrenagens e computadores travarão e tudo o mais a reboque - cruzamentos sem semáforos, assim como apagada toda a iluminação pública. Virarão todas "formigas zumbis" largando carros e trens na tentativa de chegar a pé em casa e, quiçá, reencontrar os seus. Para que investistes tantos milhões, se em muitos casos, esses muitos milhões não te valerão para nada.

Tupiniquincas, profeta apocalíptico
13/11/2013

A estreia de Tupiniquincas

quarta-feira, 13 de novembro de 2013


Tupiniquincas e a ilusão

Como diria o profeta Tupiniquincas:

Ilusão é algo que se constrói, tijolinho a tijolinho, tijolinhos tão pequenos e frágeis, que tornam a ilusão tão forte e tão fraca ao mesmo tempo. Ilusão é uma merda. Desilusão, pior ainda, porque é quando se desfaz a nuvem de mentiras que paira sobre o iludido.

Tupiniqincas, filósofo, guru e profeta,
13/11/13

Solidariedade na cidade grande

A cidade de São Paulo nunca foi um exemplo de solidariedade entre as pessoas. Mas às vezes é possível flagrar a camaradagem no mundo animal, entre seres tão antagônicos como um gato e um pombo. O gatinho de rua é alimentado pela Rosa, dona de um bar no bairro do Planalto Paulista. Pontualmente às 18h vem o bichano miar na porta do estabelecimento. Rosa sai com o saco da ração e derrama um pouco no meio-fio. Curioso é o gato não se incomodar com a aproximação do pombo, que chega a comer sua ração, numa boa.
Sem rodeios, o pombo chegou perto e encarou o gato

Depois, deu uma recuadinha, à espera da melhor hora de dar o bote

Na maior cara de pau o pombo estica o pescoço pra cima da comida do gato

E chega a comer junto com o bichano, que parece não se importar em dividir a iguaria