terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A tragédia previsível do dia

Foi só escrever sobre tragédias anunciadas - meu post de ontem sobre a boate Kiss, que a primeira coisa que vi pela televisão hoje foi sobre um acidente no Rio de Janeiro, na via chamada Linha Amarela. Um caminhão acima da altura permitida para trafegar por ali, arrastou e derrubou uma passarela metálica. O motorista sobreviveu, mas ouço agora pela CBN que já se tem noticia de quatro mortos e mesmo número de feridos, em decorrência do acidente. Outros esclarecimentos que ouço: o caminhão trafegava também em horário proibido para esse tipo de veículo na Linha Amarela e estava a serviço da prefeitura carioca. O certo é que a passarela foi abaixo, esmagou alguns carros, arremessou transeuntes e até agora, as 11 horas, já tem quatro mortes confirmadas.

Paulo Coutinho,
28/jan/2014 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Uma terra de tragédias anunciadas e impunidade

Em seus 514 anos de história a partir da chegada do homem branco, em 1500, as terras tupiniquins sempre foram lugar de corrupção, apadrinhamentos, investigações que em nada dão e da tão nociva impunidade, que mantém permanentemente vivo o fantasmas de acontecerem novos casos de esquemas de corrupção e até de tragédias anunciadas.

Feita a introdução, quero iniciar este meu texto me solidarizando e desejando forças às famílias dos mais de duzentos jovens que morreram na tragédia da boate Kiss, na cidade gaúcha de Santa Maria, há exatamente um ano.

 E, feitas as condolências, vamos aos fatos:
     Em um ambiente lotado, centenas de jovens dançavam e se divertiam, ao som de certa banda, cujos integrantes lançaram sinalizadores - pelo que sei, um dispositivo semelhante ao que vitimou o garoto boliviano Kevin Spada,  num jogo do Corinthians na Bolívia. 

Pois bem, as bolas de fogo do artefato extrapolaram o efeito pirotécnico do show e, ao bater no teto, feito em material altamente inflamável, foi a combinação fatal para que o local fosse rapidamente consumido pelas chamas. Vidas ceifadas tão precocemente.

Reparem que nas poucas linhas acima, já são várias as irregularidades e irresponsabilidades. Vejamos:

a) fiscalização falha ou inexistente. Pois se havia mais gente na casa do que recomendava sua capacidade máxima, esse fator potencializou a letalidade da tragédia.

b) Ninguém desconfiou que o uso de sinalizadores dentro de ambiente com muito material combustível, como o teto da boate, podia resultar no que resultou?

c) Dono da Kiss e integrantes da banda chegaram a ficar presos quatro meses, mas já estão soltos.

d) E, como sempre, investiga-se, investiga-se, investiga-se, mas não se chegam aos culpados, que certamente não eram os 242 jovens que perderam sua vida, enquanto tudo o que queriam era só se divertir.

A vocês, sobreviventes, meus sentimentos, mas bola para frente, a vida está aí para ser vivida. Vivê-la em sua plenitude, com responsabilidade, é a maior homenagem a ser feita aos amigos que partiram. Além, é claro, de pressionar as autoridades responsáveis por nos proteger de episódios semelhantes, para que exerçam suas funções de cuidar dos cidadãos - pagadores de altos impostos e recebedores de benefícios precários. Vamos dar um basta em trágicos acontecimentos como o da boate Kiss.

Paulo Coutinho,
27/jan/2014

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Outros trabalhos meus

Vejam também meus outros trabalhos:

www.umacidenteemminhavida.blogspot.com.br

                                                    e

www.amigodasdonasdecasa.blogspot.com.br



Paulo Coutinho,
24/jan/2014

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Rafael e Paulo Coutinho em : Tudo Eu" - making off

Os vídeos produzidos pela dupla Rafael e Paulo Coutinho são realizados em ambientes fechados e protegidos, mesmo com tanta segurança, cenas de um making off do próximo filme vazou. Vejam nosso ensaio. O filme pronto entrará em cartaz, em breve, no meu canal no YouTube,




Paulo Coutinho,
23/jan/2014

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A moda do rolezinho

Aqui na capital paulista, um modismo juvenil vem dividindo opiniões e causando grande polêmica. Estou falando dos "rolezinhos", encontros marcados pelos jovens pelas redes sociais que lwvam milhares deles espaços privados de uso público (caso dos shoppings centers). E é esse tumulto de garotada reunida, somada ao despreparo desses estabelecimentos para lidar com a situação, gera bagunça, casos de truculência e a inexplicável presença da Polícia Militar na porta dos shoppings - não teriam nossos bravos policiais coisas mais importantes e voltadas a sua função pública, do que servir a uma empresa privada. Ou que crime haverá num jovem querer entrar num shopping? 

Quais seriam os parâmetros para se barrar um adolescente num shopping? Sua aparência? Suas roupas?

Assunto delicado. Posto abaixo um vídeo que vi hoje no UOL sobre o assunto. O pessoal do UOL entrevistou "rolezeiras"



Paulo Coutinho,
22/jan/2014

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Garoto de nove anos mete bronca na TIM

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014


É, meus amigos, estou me aprimorando nos vídeos e incrementando meu canal no YouTube. Neste filminho , contei com a inestimável ajuda  e talento do pequeno Rafael, meu afilhado e amigão. Ele tá na bronca com a TIM porque não tem um plano kids bem baratinho para, enfim, poder usar seu smartphone e navegar pela internet.
Na falta de tinta própria para pintar esse moleque de azul, da cabeça aos pés - ideia que muito lhe agradaria, por sinal -usamos minha touca de natação como máscara para satirizar a empresa de telefonia celular. E a garotada está certa de reivindicar,pois já consomem.... e muito. Pelo direito das crianças, o rapaz até parece um político mirim discursando haha. Dá-lhe Rafael


Assistam no link abaixo, essa pecinha de máscara azul sacaneando a TIM no final:

http://www.youtube.com/watch?v=p-2CUXbd8Wo










Paulo Coutinho,

20/jan/2014

Caçamba abandonada na Rua Tambaíbas - desde 2013...

Na minha caminhada matinal registrei também outra irregularidade que eu já estava dias para fotografar. Essa caçamba aí abaixo está desde o ano passado esquecida na Rua Tambaíbas. No mínimo, falta de cidadania dos responsáveis:

Esse museu aí está desde dezembro abarrotado e a espera de ser recolhido



Paulo Coutinho,
21/jan/2014

Mobilidade difícil no Jabaquara

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014


Que pedestres e usuários de ônibus não tem vida fácil em São Paulo,não é novidade. Mas vamos aos exemplos que reportei nesta manhã só no bairro onde moro, o Jabaquara:

As fotos acima e abaixo revelam uma incoerência. A imagem superior mostra pessoas no ponto de ônibus procurando abrigo na sombra da frondosa árvore do canteiro central da Avenida Engenheiro George Corbisier. Se chover, só entrando numa das lojas próximas para se proteger. A foto de baixo mostra o ponto de ônibus localizado do outro lado da mesma avenida - só que este com um ponto nos novos padrões da prefeituta, com cobertura e proteção lateral em vidro,além de bancos de espera.


Esta calçada suja fica no comecinho da minha rua. Pertence a um mercado do Grupo Pão de Açúcar, o Assaí, que pelo jeito não está muito aí com a mobilidade de sua vizinhança

E se você atravessar a rua para desviar da sujeirada da foto lá acima, depara-se com essa calçada bloqueada pelos dois portões do INSS, que dá fundos para a minha rua. Ou seja, não tem jeito, o pedestre tem mesmo de passar pela rua. Mal exemplo de um órgão público

Já esta imagem, registrada próxima do ponto ao sol, revela outro problema da cidade: o mau costume de alguns munícipes que desprezam entulho assim, de qualquer jeito, encostado numa árvore.


Paulo Coutinho,
21/jan/2014

Viagem ao passado pelas ruas do centro de São Paulo

     
Uma visita ao CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil, no centro de São Paulo, é como fazer uma viagem de volta à pacata e elegante vida paulistana do início do século passado. A sensação deretorno ao século 20 tem início ao descer do metrô Sé e se embrenhar por ruas centenárias - ou quase - até se chegar diante do imponente prédio do CCBB, edifício erguido em 1901 e que abrigou a primeira agência em prédio próprio do BB na capital paulista, a partir de 1927, após reforma projetada pelo arquiteto Hippolyto Pujol. Hoje, o prédio mantém bastante de suas características originais. As atendentes para informações e compras de ingresso, por exemplo, atendem atrás de balcões de madeira nobre escura, que eram utilizados pelos caixas do banco naqueles tempos distantes. Vejam abaixo alguns detalhes do prédio e sintam-se em plena São Paulo dos anos 1930.


O amplo saguão principal revela que, naquele tempo, espaço não era problema

Lustres e luminárias douradas dão o toque de riqueza do lugar

Acabamento refinado é marca da época, presente nos adornos de escadas e também no mosaico estampado no piso (foto abaixo)

Recordações de um modo de vida paulistano muito diferente e distante há muitas pelo caminho a pé da estação Sé do Metrô até o CCBB. Estas duas fotos, por exemplo, ilustram como os bancos da São Paulo do início do século passado recolhiam os depósitos noturnos de seus clientes - muito provavelmente, os prósperos comerciantes da região central de outrora. Uma espécie de precedente pré-histórico do autoatendimento.A boca de cima é do antigo banco F. Barretos S/A. E a de baixo é a do também extinto Banco Francês e Italiano - que se não me engano ainda existia nos tempos em que trabalhei de caixa no Banco Bandeirantes, nos anos 1980. Ambas peças históricas estão incrustadas na parede dos prédios de  suas antigas sedes, na Rua XV de Novembro.  Cena difícil de se pensar nos dias de hoje, o banco lhe confiava uma chave para abrir a boca de depósito, e você vinha com dinheiro vivo pelas ruas do centrão, à noite, para realizar a operação.  Sem dúvidas, era uma capital muito mais tranquila e segura do que a dos dias de hoje.


     Paulo Coutinho,
20/jan/2014

sábado, 18 de janeiro de 2014

Chico Buarque, um jovem setentão

Hoje, faço homenagem a esse jovem senhor aí da foto, Chico Buarque de Hollanda, que neste 2014 completa 70 anos de idade. Ouça algumas composições do artista no post que publiquei em:


Paulo Coutinho,
18/jan/2014

A boa música brasileira não tem idade, é boa



Sendo um "multiblogueiro", corro o risco de fazer um texto para um blog e acabar postando num outro. O post de ontem no do AVC era para ser publicado aqui. Trata-se de uma pequena homenagem à boa música brasileira das antigas. Tem lá, links para ouvir alguns desses grandes nomes, como Noel Rosa, Lamartine Babo e Lupicínio Rodrigues. Tivemos mesmo uma rica produção musical na primeira metade do século passado. Confiram.


Cliquem abaixo para seguir à página:


www.umacidenteemminhavida.blogspot.com.br

Leiam, também:

www.amigodasdonasdecasa.blogspot.com.br


Paulo Coutinho,
18/01/2014

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Chuvas de alto verão, em São Paulo

          Hoje o temporal de verão chegou mais cedo no Sul da capital paulista. Essa água toda aí,no vídeo, descia pela rua da minha casa por volta das 14h30. Foram uns 30 ou 40 minutos de chuva forte, porém menos assustadora que a chuvarada de ontem, quando por volta das 17 horas tudo escureceu, até que um festival de raios e trovões passou a iluminar o céu e fazer muito barulho. Quando a água começou a cair, veio em estados líquido e sólido: muito granizo acompanhou os grossos pingos de água. É o verão paulista, este ano, pelo jeito,bem rigoroso.

Paulo Coutinho,
16/jan/2014



terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Repórter Tupiniquim e Paulo Coutinho Pai em mais um test drive deserviço público

Você que me acompanha sabe que uso sim serviço público de saúde  e defendo que há muita coisa boa por aí. O acesso nem sempre é fácil, porque a burocracia continua brava nesses locais. Eu e meu pai percorremos mais uma etapa hoje, no objetivo de conseguir um encaminhamento para o Instituto Cardiológico Dante Pazzanese, um serviço de excelência gerido pelo governo do Estado de São Paulo. Depois conto todas as etapas para vocês, num próximo texto. A tarefa de hoje era acompanhar meu pai que foi realizar um ecocardiograma num outro serviço de saúde do Governo do Estado, o Ambulatório Médico de Especialidades -AME Luiz Roberto Barradas Barata, no bairro de Heliópolis - um pouco longe do Jabaquara, mas o SUS é assim mesmo, ter o serviço até tem, mas nem sempre é pertinho da sua casa. Felizmente era um trajeto propício a se fazer de transporte público. Fomos de carro até o metrô Jabaquara, embarcamos no metrô rumo estação Ana Rosa, nesta fizemos a baldeação para a linha verde e nela seguimos até a estação Sacomã. Aqui, a grata surpresa foi haver transporte gratuito para a AME, que mantém frota de micro-ônibus com ar condicionado para fazer o traslado de seus pacientes entre Metrô e a unidade, ida e volta, sem filas ou demoras.

      Já na unidade, impressionou o tamanho e estrutura do prédio, situado na Avenida Almirante Delamare, 1534. Neste endereço são realizados consultas e exames. Mas nós fomos lá só para o exame mesmo, o médico do meu pai atende numa UBS da Água Funda, este um bairro mais próximo do nosso.

     Limpeza impecável, aparente bom número de funcionários, senhas eletrônicas, a primeira impressão foi muito boa, nem parecia se estar dentro de um órgão público.

     Tudo muito bom, mas o exame do meu pai atrasou um bocado. Marcado para o meio-dia, só foi chamado para a sala de procedimento passadas as 14h. Paciência - o fundamental para se utilizar desses serviços é mesmo paciência. O legal é que já viemos com o envelope com as imagens do exame. O laudo médico eu baixo amanhã na internet!! Pois é, o SUS está pondo resultados de exames na net, coisa que muitas empresas privadas bacanas demoraram bastante para fazer ou ainda nem fazem.

O balanço final que eu e meu pai fizemos foi muito positivo. Como eu disse ontem, tudo que o consumidor/contribuinte/cidadão quer é ser tratado com respeito. dedicação e eficiência. Descer do metrô e se deparar com transporte refrigerado e confortável oferecido por um serviço público de saúde, sempre tão malhado e famoso pela má qualidade, só pode ser uma agradável surpresa. Quando embarcamos nesse pequeno ônibus, até brinquei com meu pai: "Pai, diz aí, quantas vezes o seu convênio médico particular ofereceu condução assim para o senhor fazer uma consulta ou exame?". Ele só sorriu de volta, como que concordando comigo que entrar num micro-ônibus refrigeradinho, neste calor paulistano de mais de 30º, era um mimo e tanto, ainda mais partindo de quem? Do Governo do Estado. hehe

Paulo Coutinho, pai e filho
14/jan/2014



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Repórter aprova atendimento da Unidade Luz da Receita Federal

Hoje saí de casa umas 10h30 para resolver assuntos burocráticos. A missão era a de comparecer na unidade Luz da Receita Federal para obter umas certidões necessárias ao fechamento da minha empresa - não venho faturando nada com ela mesmo e, aberta, é só despesa que acumula -por exemplo, agora no começo do ano a Prefeitura cobra a sua TLIF (uns cento e poucos reais, todo ano.)

Às 10h40 estava no ponto para pegar o ônibus para a estação Conceição do metrô. Cheguei na estação Luz, andei uns cinco minutinhos e logo estava retirando a minha senha preferencial de nº 28. Horário impresso na papeleta da senha: 11h41. Fui atendido, muito bem por sinal- é bom que se diga, porque ser mal atendido parece ser a regra na prestação de serviços públicos. Felizmente, ainda podemos elogiar, como estou fazendo agora, porque a unidade Luz da RF se mostrou grata surpresa, que contradiz aquela maldita regra. Afinal, o que espera o contribuinte é ser atendido com educação, cordialidade, presteza, rapidez  e ter seu problema resolvido sem mais delongas. E,no final das contas, após mais um trecho de volta de metrô e de bus da Conceição, cheguei em casa às 13h40. Somando-se distância à importância da tarefa, gastar três horas para se locomover e esperar ser atendido numa repartição pública federal considero uma ótima marca.


Paulo Coutinho,
13/jan/2014

domingo, 12 de janeiro de 2014

São João Batista - Interior da igreja - Jabaquara-SP

Bom dia a todos, agora sim estou conseguindo postar vídeos

Esse vídeo também está no YouTube>>>  http://www.youtube.com/watch?v=7wnyxIvA4A0&feature=youtu.be

Após ouvir as badaladas dos sinos da Igreja São João Batista, na Vila Guarani, Jabaquara, vou mostrá-la um pouco por dentro. A começar pelos seus vitrais. Acho muito bonitos esses janelões coloridos, sobretudo em dias ensolarados como o de hoje.



Exceto por alguns refletores no teto, a iluminação no interior da Igreja é toda natural

Esse redondinho fica sobre a porta principal



    As imagens sacras também me fascinam, desde que visitei a exposição "Brasil 500 anos", em 2000, no Parque Ibirapuera. Aquelas imagens barrocas de Aleijadinho são mesmo muito impressionantes. Que eu saiba, esta igreja não possui obra alguma do mestre mineiro, mas há arte, mesmo que anônima, na São João Batista.

O altar, num belo arco todo adornado, acomoda o Cristo crucificado

Este sim é um bom livro para se ler. Esta imagem mostra a Bíblia aberta na liturgia do dia de hoje, que aliás celebrava o batismo de Jesus Cristo. Abaixo, a imagem do menino Jesus, que integra o presépio da igreja. Hoje foi uma espécie de despedida do menino, pois a liturgia de hoje marca o fim das liturgias pertinentes ao Natal. Reparem como foi muito bem feitinho este bebê Jesus



Paulo Coutinho,
12/jan/2014, reedit em 16/jan/2014


sábado, 11 de janeiro de 2014

Anos 1980 foram melhores ainda. Curtam o som dos 80

E... depois de dois sambas da Rosas dos anos 1990, aí vão dois artistas dos anos 1980 que eu curti e fizeram muito sucesso com suas bandas, "Barão Vermelho e Paralamas do Sucesso, respectivamente, e depois em carreiras solo:


Cazuza, com sua Vida, Louca Vida...

... e Herbert Viana, um garoto, com seus "Óculos"...

... e 


Paulo Coutinho,
11/jan/2014




Tempo bom, anos 1990, samba da Rosas de Ouro

Eita saudades... Os bons anos 1990... Eu estava nesse desfile aí da Rosas de Ouro


Gosto muito do carnaval de escolas de samba. Nesta época aí, 1990, eu trabalhava no Jornal da Lapa, e sempre fazia o possível para ser escalado para cobrir a noite do desfile da Rosas de Ouro, uma das grandes tradicionais da capital paulistana. E até os dias de hoje, em sábados ensolarados, como o de hoje, sempre cantarolo esse empolgante samba enredo daquele ano. Também cobria uma outra agremiação da Zona Oeste, a Águia de Ouro, cujo barracão ficava nos baixos do Viaduto Pompéia. Lembro da figura do seu presidente, Sidney Carriolo, sempre atento durante os ensaios, para que tudo saísse perfeito.

   Em resumo, curto muito esse universo das escolas de samba, todo o processo de criação e desenvolvimento de um enredo a ser contado por milhares de foliões em uma série de alas multicoloridas, entremeadas com gigantes carros alegóricos de impecável acabamento. E depois a escolha do samba enredo que melhor empolgue e conte a história. Muito bom, curtam este samba do Carnaval 1990 da Rosa de Ouro no vídeo abaixo:



 O samba enredo de 1992 da Rosas de Ouro também era muito bom, confiram abaixo, e eu estava lá no sambódromo paulistano, mais uma vez... Este desfile rendeu o tricampeonato para a escola naquele ano:





Paulo Coutinho,
11/jan/2014

Passei das 20.000 visualizações - mais de três mil neste ano

Nesta manhã, dia 11 de janeiro, ultrapassei a marca das 20.000 visualizações na soma dos meus três blogs. Agradeço a todos que leram meus 362 textos escritos e publicados nos últimos meses. E rumo aos 100 mil ainda neste ano. Confira abaixo dados estatísticos por ordem de audiência:


                  Total         20.088 visualizações  362 postagens


Muito obrigado,
Paulo Coutinho,
11/jan/2014



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

"De Olho na Mídia"

Prosseguindo minha série permanente "De Olho na Mídia" e seguindo na mesma linha dos últimos posts a respeito, destaco o posicionamento do jornalista Gilberto Dimenstein, no programa  matinal de hoje da rádio CBNSP FM 90,5. Acompanhado da âncora Fabíola Cidral - que por sinal está cada vez melhor à frente do programa -, Dimenstein falou sobre o imbróglio da inspeção veicular obrigatória na cidade de São Paulo. Com seu reconhecido espírito de urbanidade e cidadania, Dimenstein chegou a comparar
o jornalista Gilberto Dimenstein é colunista da Folha de S. Paulo e da Rádio CBN-SP
a suspensão temporária da vistoria a um caso de milhares de homicídios dolosos pré-anunciados. O jornalista argumenta que a poluição causada por veículos na cidade é principal responsável pelas muitas mortes todos os anos por complicações respiratórias, sobretudo entre crianças e idosos paulistanos. 


       Dimenstein tem razão, por isso sua postura é digna de nota alta no quesito responsabilidade social jornalística. Parabéns colega! Felizmente existimos ainda, os desta estirpe.

Nota explicativa: Com o fim do contrato com a Controlar, empresa que era responsável pela inspeção na Capital até final do ano passado, a cidade corre o risco de só voltar a ter a inspeção lá para maio próximo - tempo necessário para atender prazos legais de nova licitação. Por que a Prefeitura não providenciou esse processo  antes que se findasse o contrato com a Controlar? Mais uma das infindáveis indagações tupiniquins...

Paulo Coutinho,
9/jan/2014

Arena Amazonas pode abrigar detentos após a Copa

    Em minhas pesquisas na net para subsidiar meu texto sobre as matrículas escolares em Manaus, me deparei com esta curiosa notícia publicada num portal sobre a cidade:


"A Arena Amazônia, em Manaus, receberá quatro partidas da Copa do Mundo de 2014 e, em seguida, pode ter uma destinação inusitada: o estádio seria usado como um centro de triagem de presos".



    A sugestão é do  Tribunal de Justiça do Amazonas, que pede que o estádio, erguido a um custo superior a R$ 600 milhões, finda a Copa, passe abrigar os detentos recém-capturados.
Perspectiva do estádio quando pronto. Um bonito endereço para os presos recém-capturados da região

   Este repórter fica alarmado com notícias como esta, mesmo sendo eu um tupiniquim, acostumado a ver tanta coisa, no mínimo, esquisita, neste Brasilzão. Mas minhas indagações não querem e NUNCA vão calar - enquanto eu puder falar e escrever:


  • É a isto que nossos brilhantes governantes dão o nome de "Legado da Copa"?
  • Tendo a Amazônia poucos clubes e tradição futebolística, deveria mesmo ser uma das sedes só com o argumento de possuir enorme potencial turístico?
  • A mesma indagação acima vale para a Arena Pantanal, em fase final de construção, a um custo aproximado de também R$ 600 milhões, em Cuiabá, Mato Grosso.
  • Desafio os leitores: quem sabe o nome de ao menos um time de futebol de Cuiabá?
  • Voltando à Amazônia: Não é muito dinheiro para a realização de apenas quatro jogos da Copa (R$ 150 milhões/jogo só de estádio)?
  • Também não é dinheiro excessivo para uma instalação de triagem de detentos?
  • E, quanto custará a adaptação da edificação para essa mudança de uso?
  • Não seria melhor usar a arena para fomentar o esporte na região, após a Copa?
  • Ou, quem sabe, instalar ali uma escola técnica profissionalizante para jovens?
  • Num lugar com problemas para matricular suas crianças no ensino básico, deveria estar se discutindo mais conforto e condições salubres para os pobres dos detentos?
Ficaria aqui até a noite expondo minhas preocupações, mas as indagações acima já dão pistas que o perigo quase sempre está nos já tradicionais mau uso do dinheiro público e planejamento deficiente. Comentem, deem suas opiniões a respeito. Vamos debater isso aí.

Paulo Coutinho,
9/jan/2014

Brasileiro SEMPRE entra pelo cano

Dos pampas no extremo sul do país  à vastidão da Amazônia, passando pela rica região Sudeste, um traço comum que reforça a unidade nacional é a dificuldade encontrada por boa parte da população para usufruir de direitos e serviços prestados pelo poder público em todos os níveis.  todo início de ano , por exemplo, se ouve falar de pais encontrando dificuldades para matricular seus filhos emescolas de prefeituras em todo o Brasil. Parece mesmo que brasileiro nasceu para "entrar pelo cano". Mas, literalmente, como esses pais de crianças de Manaus, capital do Amazonas, que passaram noites dormindo dentro de manilhas de esgoto para garantir vaga para seus filhos, parece ser inédito.
Para garantir vaga escolar para seus filhos, dezenas de manauaras passaram noites dentro de canos de esgoto - felizmente SEM esgoto

         A Prefeitura se defende explicando que não há necessidade disso, pois oferece inscrição via internet e há vagas para todo mundo. Os pais rebatem dizendo que o sistema eletrônico não funciona bem e que, quando a Prefeitura diz que há vagas para todos, significa que essa vaga pode ser em um bairro muito distante, cujo transporte se torna muito dispendioso, o que inviabilizaria a continuidade de estudo do seu filho.

       Agora o repórter propõe um exercício de dedução: Se as coisas estão assim na capital, imaginem o que deve ser para um pai matricular e manter um filho na escola nos mais distantes rincões da selva Amazônica? 

 Paulo Coutinho,
9/jan/2014

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Consumidor que vacila, compra qualquer coisa


        Sempre de olhos e ouvidos atentos ao que meus colegas andam publicando na grande mídia, este velho repórter se deteve numa mesma notícia, com abordagens muito diferentes. O assunto eram as promoções da indústria automobilística para desovar o estoque de modelos 2013. Domingo, na Folha, foi na minha opinião uma abordagem mais séria e pertinente. Sustentava título e artigo que os descontos nesses modelos não valiam a pena pela insegurança de se comprar veículos sem freios abs e airbags duplos - uma exigência da nova legislação que torna obrigatória a inclusão desses equipamentos como itens de série em todos os carros nacionais fabricados a partir deste ano de 2014. Os fabricantes já avisaram que os preços dos novos modelos ficarão cerca de R$ 3 mil mais caros por conta da adoção dos dispositivos de segurança.

        Já a matéria da Rede Globo, hoje no seu jornal da manhã, apresentou os descontos nesses modelos 2013, como uma oportunidade para o consumidor fazer uma boa economia.

        Minha análise, baseada em princípios e experiência profissional, a Folha de S. Paulo tratou o tema com mais responsabilidade - virtude que deveria estar presente em toda e qualquer redação realmente isenta e independente. Além do que, a argumentação é ótima: valerá a pena sacrificar a segurança dos transportados a troco de economizar dois ou três mil reais? E eu acrescentaria: Por que querem sempre nos empurrar o obsoleto, o defasado tecnologicamente? 

      Dona Globo, por sua vez, pensou como a massa, representada na feliz entrevistada que acabara de comprar seu carro velho novo ( ou carro novo velho, à gosto). "O que importa é que vou sair daqui com meu carro zero quilômetro",sorria a consumidora, saindo com seu veículo novinho, mas  sem os abs e airbags.

     E assim é o nosso país e a nossa grande imprensa, e eu publico meus textos como forma de reflexão para a conscientização. 


Paulo Coutinho,
8/jan/2014    

Trajetória de Nove Anos de recuperação

A quarenta dias de se completar nove anos do episódio do meu AVC - Acidente Vascular Cerebral, que me sequelou o lado esquerdo do corpo, comemoro não só os progressos obtidos pela minha mão esquerda, mas também, e principalmente, a vida. Viva a Vida! Falando dessa minha difícil trajetória de recuperação, hoje escrevi um post em Um Acidente em Minha Vida >>>> www.umacidenteemminhavida.blogspot.com.br - visitem e me prestigiem. Grato.

Paulo Coutinho,
8/jan/2014

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Quatro Quadras do Augusto para 2014

Augusto de Morais se empolgou, talvez com a jovem que lhe causa taquicardia, e me enviou aqui suas quatro quadras para 2014:

I.

O ano será pequeno
Para quem mora no país
Não terá período ameno
Calendário dos febris

II.

Março tem Carnaval
Sempre festa no Brasil
Tão certa como o céu anil
A alegria é geral

III.

Junho tem Copa do Mundo em casa
Perder de novo aqui nem pensar
Já chega a de 1950 deixar escapar
Desta vez o caneco fica sim em casa

IV.

Antes que se pense em começar a trabalhar
Em outubro vai tudo novamente parar
O presidente vamos eleger
Devemos muito bem escolher

Augusto de Morais,
7/jan/2014

Nota explicativa sobre sonetos

Augusto de Morais me explicou que sonetos são peças poéticas compostas por 14 versos. Na formação clássica são dois quartetos e dois tercetos, muito embora nos últimos séculos ter sido criada uma série de variações, todas elas com 14 versos, porém.


Paulo Coutinho,
7/jan/2014

Soneto para um amor difícil - por Augusto de Morais

Há mulheres que fazem o coração do poeta bater mais forte. E justo hoje que Augusto de Morais vinha estudando a estrutura dos sonetos e suas variações. Não deu outra, ele se pôs a escrever inspirado numa certa bela moça.


Soneto para  um amor difícil

Quando te vejo passar
Logo me ponho a pensar
Como será você
O que a faria me amar
                                        
Como serás tu na intimidade
Imagino com curiosidade
Serás minha um dia?
Isto muito amaria

Mas talvez não,
Se tivesses de ser
Já ia acontecer

De uma paixão
Ou um amor nascer
Neste verão

Augusto de Morais,

7/jan/2014

sábado, 4 de janeiro de 2014

Ano Novo de novo

Caros leitores, Augusto de Morais reclamou que não estava no texto de feliz 2014, por isso, abro espaço para o poeta e suas saudações:

Ano Novo de novo

A galinha ou o ovo?
Todo ano já foi, é,
Ou será Ano Novo.
Embarcamos no 14
Como passamos os 13, 12, 11, 10
Tudo de novo trilhar com seus pés

Augusto de Morais
4/jan/2014

Carta a Michael Shumacher


Pois é, grande campeão, há situações na vida que até os mitos descem ao mundo dos mortais. Teu quadro não é muito favorável, eu sei, como também sei que a mesma obstinação pelo desafio que o levou a ser sete vezes campeão de Fórmula 1 pode o levar a
O campeão continua em coma, após se acidentar numa pista de esqui nos alpes franceses
vencer mais esta corrida, desta vez pela vida. Não é fácil, Michael, mas você nasceu com a marca dos vencedores.



Paulo Coutinho,
4/jan/2014

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Paulo Coutinho & Cia. desejam Feliz 2014

- "Bom Ano Novo, Bom Ano Novo, Bom Ano Novo" , ouço a voz conhecida a berrar pelo Jabaquara. Era Tupiniqueas pregando a propagação dos fluídos positivos para 2014. Ah, esse Queas, sempre acreditando num mundo melhor e mais fraterno.

- "Tudo isso é uma bobagem", chegou Tupiniquincas,  berrando ainda mais alto que o Queas.
- Por que dizes isso? - retrucou o profeta da esperança.

- "Simplesmente porque sai ano, entra ano é tudo a mesma coisa".

- "Mesma coisa, não!"

- "Ah, tá, 2014 tem Copa do Mundo no Brasil. Também teremos eleições para presidente... hummm, mais o que?, mais o de normal, Carnaval e Natal no final.... e volta a correria para comprar presentes e çembrancinhas. Consumo é o que importa, todo mundo só pensa em dinheiro, e só.

-"Não sou contra a prosperidade, caro Quincas, desde que venha acompanhada pelo suor do trabalho honesto. Só insisto em dizer que a maior parte dos homens continua sendo bons. E que isso se repita e amplie em 2014. Feliz Ano Novo para você também amigo... e para tu, nobre repórter, é claro", encerrou Tupiniqueas. Nos despedimos e cada um foi tocar sua vida, neste 3 de janeiro.

Paulo Coutinho, Tupiniqueas e Tupiniquincas,
3/jan/2014

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Gosto das plantas... e elas de mim...

Homem de múltiplos e variados interesses que sou, a jardinagem está entre meus hobbies favoritos. É gratificante a forma de agradecimento da planta. Você cuida dela e ela te oferece rosas, como esta cor-de-rosa do jardim aqui de casa.

Paulo Coutinho,
2/jan/2014

Reveillon no Parque Ibirapuera - segunda e última parte

Conforme disse no último post, dou sequência à reportagem in loco da primeira festa de Reveillon do Parque do Ibirapuera. Faço abaixo minha avaliação como cidadão e com o olhar crítico de experiente jornalista que sou - dezembro passado completei 23 anos de formado na profissão...

Pontos Positivos


  • A Prefeitura realmente conseguiu mobilizar famílias, que fizeram piquenique, cantaram e dançaram ao som de samba paulistano da melhor qualidade, interpretado pelos Demônios da Garoa, numa noite quente, mas muito agradável pelo contraponto providencial do frescor das árvores do Parque.
  • Esquema de segurança presente e reforçado, parecia que toda frota e efetivo de Guardas Civis Metropolitanos estava no Parque. Curiosamente, não avistei presença da Polícia Militar no evento - estariam todos na Paulista?.

  • Clima de absoluta tranquilidade. Não presenciamos um incidente sequer, mas provavelmente a tenda de atendimento médico deve ter recebido casos de abuso de álcool, como de costume.

  • Acertada a ideia de restringir a circulação no Parque - os acessos usados foram só os portões 2 e 10, num espaço que comportou bem, sem incidentes, um público estimado pela Guarda Civil Metropolitana, em 30 mil pessoas - o triplo do previsto pela organização

Pontos negativos 


  • Preços caros cobrados pelos ambulantes autorizados. Uma latinha de cerveja Brahma custava absurdos R$ 5,00. Curioso é que a marca estampou seu logotipo no palco do evento.
    À direita do palco, a Brahma estampou sua marca,bem iluminada, por que não incluiu, em seu patrocínio a instalação de pontos de venda de seus produtos a preços realmente populares?
    Caramba! Se a festa tinha proposta familiar, nada mais coerente se houvessem preços "populares". Diante do valor que compra três latas iguais no mercado, optei pela água de coco. Vendida em garrafas plásticas de 500 ml (R$ 7,00) e 1 litro (R$ 12,00). Paguei R$ 7,00 por meio litro de água de coco, razoavelmente gelado, e me hidratei, pois oito e meia da noite ainda estava bem quente em Sampa. Este item precisa ser melhorado para as próximas...

  • Outra coisa que saltou aos olhos foi o baixo nível de um desses ambulantes. Ele impediu que meu amigo descartasse uma latinha vazia no seu lixo... Fazer o que, né?

  • Banheiros químicos sem iluminação e extremamente fedidos
  • Alternativa razoável de uso para as porcarias aí de cima, eram os banheiros da Marquise, ambos com grandes filas.

  • Por último, avalio que faltou um pouco mais de tempo de festa.   Depois da contagem regressiva da meia noite, houve apenas mais uma hora de música e tempo para deixar o Parque, cujos portões fechariam à 1h. Ou seja, mal entra o ano novo já tem de sair correndo. No nosso caso o carro ficou longe. Falta Metrô ao Ibirapuera... Os pontos de ônibus próximos as saídas 2 e 10 ficaram lotados. Ou seja, a mobilidade para esses eventos também deve ser repensada.
Paulo Coutinho
2/dez/2014

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A primeira festa de Reveillon do Parque Ibirapuera

Passagem de ano em grande estilo. Nada de extravagâncias, apenas samba do bom em meio ao verde do Parque Ibirapuera. Muito boa a ideia da Prefeitura de criar um novo endereço de festa no reveillon. A maior, a da avenida Paulista está cada vez mais cheia - imaginem dois milhões de pessoas trafegando em espaço tão exíguo em tão pouco tempo! E eu e o amigo Alex decidimos, acertadamente, participar da primeira edição do Reveillon do Parque do Ibirapuera. Vimos show dos veteranos  do Demônios da Garoa, quecomemoram 70 anos de carreira musical, desde já eternizada com suas exuberantes interpretações de obras de Adoniram Barbosa - expressão máxima do samba paulistano. Os Demônios fizeram memorável apresentação, com seu repertório habitual, agitando o público ao inovar, tocando...rock. Isso mesmo, o símbolo do samba prestou uma homenagem a Herbert Viana, executando "Óculos", dos Paralamas do Sucesso. A galera entrou no clima com vigorosos coros de Ô Ô...Ô Ô.... durante a música. E, se a Prefeitura queria fazer dali o "Reveillon da Família", parece que conseguiu.
Em clima de piquenique no Parque, milhares de famílias estenderam suas toalhas sobre a grama, comeram, beberam e assistiram a um bom show, nesta noite de Reveillon no Parque do Ibirapuera
O que mais se viam eram famílias inteiras, inclusos bebês e cachorros, acomodados pelo gramado, dançando e ouvindo boa música. Como o mundo não é perfeito, a festa do Ibira também teve seus problemas de organização/infraestrutura. Deixarei para abordar esses pontos negativos no próximo post.
Fim de festa à 1h de hoje, muita gente transi tanto pela bela Marquise do Parque, projetada por Oscar Niemeyer

Os Demônios da Garoa subiram ao palco às 22h e foram recebendo convidados como Simoninha, Claudio Zoli, Luiz Airão e Fabiana Coza. À meia noite,os sambistas interromperam o show e deram início à contagem regressiva para 2014


A festa no Ibirapuera terminou 1h, horário em que todos tinham de deixar o Parque. Por que não se prolongou o show um pouco mais? Por que só dois portões de acesso abertos? Não sei dizer, mas são aspectos que vou abordar no próximo texto, sobre pontos positivos e negativos deste primeiro Reveillon do Parque do Ibirapuera. Até lá amigos, bom 2014 para todos.