terça-feira, 1 de outubro de 2013

Nem tudo é ruim

Relendo minha última postagem, achei por bem fazer este adendo, até para que não fiquem pensando que sou totalmente do contra. Explicando: minhas críticas ao ensino público se concentram na aprendizagem básica, pois não é concebível que um aluno chegue às portas o ensino médio sem ter adquirido - sim, adquirido, pois ninguém nasce sabendo - a competência de ler e interpretar - porque leem até leem, porém sem entender o significado daquilo.
Destino desses estudantes? Escrever receita de miojo na prova de redação da Fuvest, ou coisa pior, parece lhes reservar o futuro.
Com a mesma imparcialidade, falando tão-somente o que é e ponto, reconheço os inúmeros centros de excelência que temos por esse Brasilzão afora, em sua maioria universidades federais, além das estaduais como a USP e a UNESP, aqui da minha terra.
Enfim, o que parece faltar mesmo ao Brasil nesta área, é um salto de qualidade na base e maior investimento na capacitação de nível técnico - ou corremos o risco de dona Dilma inventar um programa como o dos Médicos, para trazer chinezinhos para ajudar na extração do óleo do pré-sal.

Paulo Coutinho
1º/out/2013

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