quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Reveillon no Parque Ibirapuera - segunda e última parte

Conforme disse no último post, dou sequência à reportagem in loco da primeira festa de Reveillon do Parque do Ibirapuera. Faço abaixo minha avaliação como cidadão e com o olhar crítico de experiente jornalista que sou - dezembro passado completei 23 anos de formado na profissão...

Pontos Positivos


  • A Prefeitura realmente conseguiu mobilizar famílias, que fizeram piquenique, cantaram e dançaram ao som de samba paulistano da melhor qualidade, interpretado pelos Demônios da Garoa, numa noite quente, mas muito agradável pelo contraponto providencial do frescor das árvores do Parque.
  • Esquema de segurança presente e reforçado, parecia que toda frota e efetivo de Guardas Civis Metropolitanos estava no Parque. Curiosamente, não avistei presença da Polícia Militar no evento - estariam todos na Paulista?.

  • Clima de absoluta tranquilidade. Não presenciamos um incidente sequer, mas provavelmente a tenda de atendimento médico deve ter recebido casos de abuso de álcool, como de costume.

  • Acertada a ideia de restringir a circulação no Parque - os acessos usados foram só os portões 2 e 10, num espaço que comportou bem, sem incidentes, um público estimado pela Guarda Civil Metropolitana, em 30 mil pessoas - o triplo do previsto pela organização

Pontos negativos 


  • Preços caros cobrados pelos ambulantes autorizados. Uma latinha de cerveja Brahma custava absurdos R$ 5,00. Curioso é que a marca estampou seu logotipo no palco do evento.
    À direita do palco, a Brahma estampou sua marca,bem iluminada, por que não incluiu, em seu patrocínio a instalação de pontos de venda de seus produtos a preços realmente populares?
    Caramba! Se a festa tinha proposta familiar, nada mais coerente se houvessem preços "populares". Diante do valor que compra três latas iguais no mercado, optei pela água de coco. Vendida em garrafas plásticas de 500 ml (R$ 7,00) e 1 litro (R$ 12,00). Paguei R$ 7,00 por meio litro de água de coco, razoavelmente gelado, e me hidratei, pois oito e meia da noite ainda estava bem quente em Sampa. Este item precisa ser melhorado para as próximas...

  • Outra coisa que saltou aos olhos foi o baixo nível de um desses ambulantes. Ele impediu que meu amigo descartasse uma latinha vazia no seu lixo... Fazer o que, né?

  • Banheiros químicos sem iluminação e extremamente fedidos
  • Alternativa razoável de uso para as porcarias aí de cima, eram os banheiros da Marquise, ambos com grandes filas.

  • Por último, avalio que faltou um pouco mais de tempo de festa.   Depois da contagem regressiva da meia noite, houve apenas mais uma hora de música e tempo para deixar o Parque, cujos portões fechariam à 1h. Ou seja, mal entra o ano novo já tem de sair correndo. No nosso caso o carro ficou longe. Falta Metrô ao Ibirapuera... Os pontos de ônibus próximos as saídas 2 e 10 ficaram lotados. Ou seja, a mobilidade para esses eventos também deve ser repensada.
Paulo Coutinho
2/dez/2014

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