Felizmente, desta vez não teve vitória no tapetão. Venceu o bom senso e a Volkswagen não conseguiu exceção para a sua perua Kombi quanto a obrigatoriedade de sair de fábrica comairbags e freios abs a partir do próximo mês, segundo lei federal vigente. Os argumentos da Volks para o pedido foram que a Kombi não tem similar no mercado (e seu projeto antigo não comporta as alterações necessárias), além do que sua descontinuidade acarretará demissão de cerca de quatro mil trabalhadores diretos e indiretos. O governo bateu o pé e não abriu exceção para a Volks, muito menos para a Fiat, que pleiteava algo semelhante em relação ao seu Uno Mille.
Acertada decisão, prevaleceu o bom senso e a valorização da vida, uma vez ser comprovada a eficácia dos citados equipamentos na redução dos casos de acidentes fatais. Se a lei aqui é essa, que cumpram. Os competentes alemães já devem ter rodando em alguma parte do mundo, uma moderna van com toda sua inegável tecnologia. Que tragam ou façam uma van nova para os brasileiros.
Façamos as contas: sendo a primeira montadora de peso a se instalar no Brasil há meio século, a Volkswagen, assim como as americanas Ford e GM, encheram-se de ganhar dinheiro aqui nas últimas décadas, sempre vendendo produtos caros em relação a modelos superiores que fabricavam nas matrizes. Agora ainda acham de subir entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil o preço dos carros, por conta do air bag e abs. Puxa, essas empresas fabricam no mundo todo e em todo lugar instala esses equipamentos. Será que, pela escala mundial envolvida, não se poderia prever, ao contrário, preços inferiores?
Uma outra conta nua e crua: O que vale mais: quatro mil desempregados vivos ou 40 mil motoristas/passageiros mortos ao ano em acidentes de trânsito? Desculpem a comparação mas é a verdade, igualmente nua e crua.
Paulo Coutinho,
19/dez/2013
Façamos as contas: sendo a primeira montadora de peso a se instalar no Brasil há meio século, a Volkswagen, assim como as americanas Ford e GM, encheram-se de ganhar dinheiro aqui nas últimas décadas, sempre vendendo produtos caros em relação a modelos superiores que fabricavam nas matrizes. Agora ainda acham de subir entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil o preço dos carros, por conta do air bag e abs. Puxa, essas empresas fabricam no mundo todo e em todo lugar instala esses equipamentos. Será que, pela escala mundial envolvida, não se poderia prever, ao contrário, preços inferiores?
Uma outra conta nua e crua: O que vale mais: quatro mil desempregados vivos ou 40 mil motoristas/passageiros mortos ao ano em acidentes de trânsito? Desculpem a comparação mas é a verdade, igualmente nua e crua.
Paulo Coutinho,
19/dez/2013
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