domingo, 9 de março de 2014

NT Série Especial - Copa Tupiniquim

Sinceramente, o bicho é bem simpático, mas o nome que deram ao mascote da Copa 14 é medonho: Fuleco! Lembra "fuleiro" ou coisa que o valha. Pelo amor de Deus, hein! Também não curti muito este selo que eu fizpara esta série especial de matérias. Confeccionarei outro nesta segunda.

  Há menos de 90 e poucos dias do começo da Copa, dou início à minha série especial sobre o evento, o segundo a ser realizado em terras tupiniquins - o primeiro pouca gente se lembra ou estava viva para acompanhar o primeiro Mundial pós-Segunda Guerra Mundial, no que hoje parece tão longínquo 1950. Ano do retumbante fracasso do selecionado brasileiro (ou maior derrota de todos os tempos, se preferirem). A festa estava armada, num Maracanã superlotado com 200 mil pessoas. 


No gramado os uruguaios pressionavam, 1 x 1 no placar - resultado que dava o título ao Brasil, quando aos 34 minutos do segundo tempo, Alcides Ghiggia virou o jogo e silenciou e pôs a chorar o maior público de todas as Copas - oficialmente, 199.854 pessoas estavam no Maraca (à época o maior estádio do mundo. Este episódio ficou conhecido como "Maracanazzo".O Uruguai sagrava-se bicampeão - o primeiro título ganhara em casa, em 1930. E o Brasil amargara a maior de suas decepções. Depois disso a história todos sabem. Ganhamos cinco títulos (1958/1962/1970/1994/2002) e, nesse período, ainda amargamos outra derrota numa final - esta não tão trágica, afinal perdemos para a França, dona da casa em 1998, numa final marcada pelo nunca explicado direito o mal que acometeu Ronaldo, nosso craque à época, pouco antes de entrar em campo. Amarelou? Bebeu muito vinho na véspera? Ou o ocorrido nada mais foi do que uma das mirabolantes teorias da conspiração que não demoraram para começar a circular? Mistério...
   
    Esse texto inicial é só um aperitivo das histórias que vou contar aqui nos próximos meses das coisas que vi e vivi - a partir do tricampeonato de 1970 - e também das que não vi. A Copa de 50, por exemplo, pauta do texto de hoje, ocorreu 14 anos antes do meu nascimento, mas nada complicado para um bom repórter tupiniquim encontrar e conversar, ainda hoje, com pessoas que se decepcionaram e choraram naquele 16 de julho de 1950.
Até a próxima,
Paulo Coutinho,
09/mar/2014

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